Clube Esportivo Operário Varzeagrandense
O futebol é a febre no final dos anos 60. Esse tipo de esporte que o inglês inventou e o mundo adotou, invadiu a alma humana com tanta intensidade, que hoje se pode afirmar: só é patriota quem sente o gosto da vitória ou o amargo da derrota, quando uma equipe da Pátria disputa uma partida fora do país.
E não fugindo à regra, Várzea Grande também aderiu à causa neste oeste brasileiro, com absoluto entusiasmo.
Muitas equipes de amadores o município possui, mas o grande líder tem sido o famoso Clube Operário, o "Leão do Norte", cujo valor e cujas façanhas andam de boca em boca pelas cidades de Mato Grosso.
Isso porque, além de sua raça e dos anseios de progresso na área do esporte, o Operário de Várzea Grande é o pioneiro do profissionalismo Matogrossense, introduzido em 1967, com duas taças de campeão de profissionais conquistadas pelo tricolor e uma de líder do futebol do nosso Estado(sem divisão ainda). Fundado em 1949, por jovens de Várzea Grande, tendo à frente o então garotão Rubens dos Santos, o Operário foi crescendo, até participar dos campeonatos cuiabanos, a partir da década de 60. O Operário Várzeagrandense iniciou, pois, com o alvorecer do município, quando se acomodava na administração local o primeiro prefeito. O Clube era, então, uma criança, assistida por Dom Campelo de Aragão, pois tinha nascido no Círculo Operário de Várzea Grande, entre gente humilde, garotos que cresceram e se tornaram "feras" do tricolor, tendo a frente Rubens dos Santos e outros, como treinador e jogador substituto.
Depois o Clube entrou no campeonato cuiabano, sofreu suas primeiras derrotas, lutou com suas muitas necessidades, mas venceu.
Ao lado de Rubens dos Santos colocaram-se os Monteiro, capitaneados por Licínio Monteiro da Silva; os Correa de Almeida, tendo a frente o Ito; os Barros, com o desportista "Branco de Barros"; os Nadaf, com Pedrito e Azis; os Campos, cujo desportista principal foi sempre o Ary; e tantos outros que fizeram parte da Diretoria e auxiliaram na composição do famoso Rôlo-Compressor, que a partir de 1964 começou a impor respeito a todos os quadros de Mato Grosso e até aos de fora do Estado.
O tricolor várzeagrandense já conquistou até 1970, 42 troféus em jogos de categorias diferentes, o bastante para marcar o seu poderio esportivo durante seus vinte anos de existência.
No início dos anos 70 o município conta com várias equipes de amadores praticando o futebol em nossos povoados e no centro, sendo o mais velho dentre eles e um dos mais aguerridos., o Clube Bariri, fundado na década de 50 pelo desportista João Baracat e um grupo de companheiros.
Com o crescimento da cidade e a evolução do futebol no mundo inteiro, o padrão de jogo dos quadros de amadores de Várzea Grande vai melhorando, pois em 1970 os varzeanos já concebiam a técnica como indispensável fator de progresso do esporte local.
Livro No Portal da Amazônia
Pag. 191 e 192
Ubaldo Monteiro
Ano 1970
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Em 1984 o Programa Fantástico da Rede Globo, exibiu como gol mais bonito da rodada de domingo o gol do jogador Mosca.
em digitação...
Pelo que consta, o BARIRI foi fundado por João Mussa após seu retorno do Rio de Janeiro onde a familia foi levada pelo irmão do Sr. Pedro Mussa após o falecimento deste. João Mussa residia próximo à Rua Bariri. Vide À SOMBRA DO MANTO de nossa autoria.
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